segunda-feira, 10 de março de 2014

The Breakout Trader Comemora o seu 1º Mês de Existência

O blog The Breakout Trader comemora hoje o seu primeiro mês de existência.

Algumas estatísticas:
  • 53 posts publicados
  • mais de 3000 visualizações mensais da página do blog
  • 220 "Gostos" na página do facebook em www.facebook.com/thebreakoutrader
  • 11 trades recomendados (7 ganhadores, 2 perdedores e 2 ainda em aberto)
Obrigado a todos os que contribuem diariamente, directa ou indirectamente, para o sucesso deste projecto.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Bons Dados do Mercado Laboral nos Estados Unidos Fortalecem o Dólar

A variação de emprego não agrícola nos Estados Unidos saiu acima do esperado pela primeira vez este ano (175K vs 149K). A taxa de desemprego subiu ligeiramente para os 6,7%.
 
Em reacção, o USD Index subiu dos 79.49 para os 79.71, o ouro spot caiu 12,30 USD dos 1350.60 para os 1338.30, as T-notes caíram 22 pips dos 124.04 para os 123.14 e o contracto E-mini S&P subiu 8.25 pontos dos 1878.50 para os 1886.75.
 
A variação de emprego no Canadá foi muito pior que o esperado (-7,0K vs 15,0K), levando o USDCAD a subir 115 pips.

As acções da EDP continuarão a ter energia para subir?

Desde o início do Bull Market, em Junho de 2012, a EDP valorizou quase 96%. Além de ser uma empresa inserida num sector defensivo, menos dependente dos ciclos económicos, é também a empresa do PSI20 que mais dividendos entrega aos investidores. À semelhança do ano passado, este ano a eléctrica vai pagar 18,5 cêntimos por acção, um valor que dado o valor actual dos títulos em bolsa a coloca em destaque no "ranking" da rendibilidade, com um dividend yield de 5,7%.

No dia 27 de Fevereiro a EDP apresentou resultados referentes ao ano transacto. A EDP terminou o exercício de 2013 com lucros 1.005 milhões de euros, um recuo de 1% face a 2012, mas ainda assim acima das estimativas dos analistas consultados pela agência Reuters que previam um valor médio de 992 milhões de euros. Este é o resultado mais baixo nos últimos seis anos, sendo preciso recuar a 2007 para encontrar um resultado mais baixo: 907 milhões de euros. Nos anos seguintes obteve sempre lucros mais elevados, com um máximo em 2011 de 1.125 milhões de euros. O EBITDA de 2013 (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi 3.617 milhões de euros, valor estável face ao de 2012. Ainda assim, a EDP continua a ser a única cotada na bolsa nacional com lucros acima dos mil milhões de euros.

Como já vem sendo habitual nas minhas análises, vejamos os factores positivos e negativos que poderão condicionar a evolução dos títulos em bolsa.

Factores Positivos

Na minha opinião, as acções da EDP continuam a oferecer valor. Vejamos alguns factores que deverão servir como catalisadores para suportar o título:

·         Continuação do crescimento do negócio eólico, através da EDP Renováveis;

·         A operação no Brasil, através da EDP Brasil;

·         Os cortes nos custos operacionais, levados a cabo no ano passado;

·         A diminuição da percepção de risco do país, com a diminuição dos juros da dívida;

·         A possibilidade de rotação de activos e vendas de posições minoritárias com acordos recentes com a China Three Gorges (CTG);

·         A venda da participação da Iberdrola na EDP;

·         No dia 29 de Janeiro, a eléctrica portuguesa deixou de estar sob vigilância para revisão negativa por parte da agência Standard & Poors. A classificação de crédito da eléctrica permanece em “BB+”, que é a notação mais elevada entre as consideradas “especulativas”;

·         Esforço a gestão em reduzir a dívida da empresa. Em comunicado, após divulgação de resultados, António Mexia afirmou que a eléctrica portuguesa reduziu a dívida líquida em 2012 em 4%;

·         Bom retorno do dividendo na ordem dos 6%;

·         A procura de electricidade em Portugal mantem-se estável. Em 2013 registou uma ligeira subida de 0,2%;

·         A EDP está cada vez menos exposta aos preços do mercado. Excluindo eólicas, a EDP produziu na Península Ibérica 32,6 terawatt hora (TWh) em 2013, mais 16,5% do que em 2012. Dessa energia apenas 41% da energia foi vendida no mercado liberalizado. “A redução da exposição ao mercado está em linha com o objectivo de António Mexia de minimizar os riscos da geração de electricidade, através da formalização de contractos de longo prazo que dêem à EDP e aos accionistas visibilidade sobre as futuras receitas”.

Factores Negativos

·         As pressões regulatórias que deverão continuar a afectar os resultados em 2014. As alterações à regulação em Espanha e Portugal terão um impacto nos resultados antes de impostos de 300 milhões de euros ao ano, no período de 2012 a 2014;

·         Em Portugal, este ano o custo do novo imposto extraordinário sobre a energia terá um impacto negativo nos resultados de 47 milhões de euros. Trata-se de uma taxa de 0,85% que incide sobre os activos das empresas do sector energético e que será cobrada sobre os activos de produção, distribuição e transporte de electricidade;

·         Financiamento mais caro. Para 2014, a EDP admite que o custo da dívida possa subir até 4,7%, o que acabará por penalizar os resultados financeiros da empresa.

O que nos diz a Análise Técnica?

Desde Junho de 2012, que a EDP tem tido um comportamento técnico perfeito, com mínimos e máximos sucessivamente maiores. O mês de Fevereiro foi bastante bom, com a acção a ganhar momentum ascendente, suportada pela especulação em torno dos resultados que a eléctrica iria apresentar no final do mês. Só em Fevereiro a EDP valorizou 13,20%!

Actualmente a acção encontra-se a testar uma importante zona de resistência, entre os 3,20 e os 3,30€, que foi o máximo registado em 2009 e que coincide com os 50% de fibonacci do Bear Market em que a EDP viveu entre Novembro de 2007 e Junho de 2012. Na minha opinião será de estranhar se a EDP não corrigir nesta zona, e até saudável se o fizer, de modo a encontrar pressão compradora para novo movimento altista. O fecho da vela de hoje será sem dúvida importante.

A minha recomendação é de MANTER, para quem já tem o título em carteira, e de aguardar pelo fecho da vela diária e semanal, para quem está a pensar entrar.
 
 

quinta-feira, 6 de março de 2014

AUDUSD activa o H&S invertido

Na análise feita no dia 12 de Fevereiro, chamei a atenção para o facto de aparentar estar a formar-se um padrão de inversão de tendência, conhecido com Ombro-Cabeça-Ombro, no AUDUSD (ver análise AQUI).

O fecho da vela diária de hoje, acima dos 0,9080, confirma o breakout do padrão, cujo target teórico é 420 pips.

Reforçamos a nossa posição longa em AUDUSD, aberta no dia 27 de Fevereiro, a 0,90988, de modo a podermos exponenciar os ganhos. O s7L deverá ficar colocado nos 0,9020 e o T/P nos 0,9240.



Principais conclusões da conferência de imprensa do BCE

Durante a conferência de imprensa do BCE, que ocorreu às 13h30, Mario Draghi disse que o BCE iria manter a política monetária acomodativa. Foram também revistas algumas métricas referentes a 2014 e 2015: 
 
·         O BCE reviu em alta a projecção do PIB para 2014, dos anteriores 1,1% (Dezembro) para 1,2% e manteve a projecção para 2015 nos 1,5%;
·         O BCE reviu em baixa a projecção da inflação para 2014, dos anteriores 1,1% (Dezembro) para 1,0%. Para 2015 e 2016 a instituição prevê uma inflação de 1,3% e 1,5%, respectivamente.
A falta da apresentação de novas medidas por parte do BCE, e o facto de não ter havido nenhum anúncio em relação à suspensão da esterilização do programa Securities Markets Programme (SMP), resultaram no fortalecimento do euro. Por outro lado, o enfranquecimento do dólar americano levou o ouro a valorizar quase 1%, uma vez que apresenta uma correlação inversa com o dólar.
 

Bons dados macroeconómicos na Austrália levam à maior valorização mensal do AUD

Esta madrugada, a divulgação das vendas a retalho e da balança comercial na Austrália, muito acima do esperado, levou o AUDUSD a valorizar, até ao momento 70 pips.

 

Actualizamos o stop loss do nosso trade longo em AUDUSD, aberto no dia 27 de Fevereiro, para os 0,8940, de modo a proteger ganhos.

BCP dispara 5,2% e activa o nosso S/L

As acções do BCP encontram-se a valorizar bastante no dia de hoje. Depois de já ter feito um máximo nos 0,2179, encontra-se neste momento a 0,2088, correspondente a uma valorização de cerca de 5%.

O stop loss, que havíamos colocado nos 0,2010, foi activado.