Estes prejuízos resultaram, na sua maioria, da redução da
receita, através da diminuição dos juros cobrados nos empréstimos, da
reavaliação (em baixa) dos imóveis detidos pelo banco e do reforço das
provisões para fazer face a imparidades do crédito no valor de 1.422,8 (imposição
do Banco de Portugal). O esforço de provisionamento do BES aumentou 18,6% em 2013, revela o Banco em comunicado, após a divulgação dos
resultados de 2013.
No dia seguinte à apresentação de resultados, as acções
do BES abriram com um gap em baixa de 2,75%, face à cotação de fecho do dia
anterior. A forte pressão compradora, levou o BES a registar a maior subida,
desde o início do ano, com uns expressivos 7,5% de valorização.
Neste momento, as acções do BES encontraram resistência
nos 1,30€ (último máximo relativo registado no dia 16 de Janeiro de 2014) e
apresentam níveis de sobrevenda relativa depois de praticamente 9 sessões a
subir, pelo que seria saudável uma correcção de curto prazo de modo a poderem
ter novo movimento impulsivo.
Em caso de correcção, as acções poderão encontrar suporte nos 1,19€ (nível 38,2% de fibo do último swing de alta que se iniciou a 4 de Fevereiro).
Em caso de breakout do máximo dos 1,30, as próximas
resistências localizam-se nos 1,42 e 1,50€.
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