A soja e o milho registaram novos mínimos anuais na passada
6ª feira depois do relatório de colheitas, divulgado pelo USDA, ter mostrado
que a previsão da oferta de cereais, a nível doméstico e mundial, para o final
da temporada 2014/15 é superior à que era esperada pelo mercado.
Para o caso do trigo, o aumento das estimativas dos stocks
mundiais das 930.000 toneladas para as 189.54m toneladas no final da temporada,
deveu-se muito ao aumento dos inventários do mês de Junho em 86m de bushels
para os 660m bushels, que compara com os 574m do mês de Maio e acima do valor
esperado de 590m.
Estes resultados reflectem em parte uma forte competição
entre os países exportadores e acima de tudo o impacto do bom tempo que se fez
sentir nos Estados Unidos, com a presença do sol e temperaturas amenas.
A nível técnico, teremos que recuar no tempo para ter uma
ideia mais precisa do que poderemos esperar nas próximas semanas. O trigo
quebrou uma linha de tendência ascendente, em vigor desde 2005. Como havia
referido na última análise, os níveis extremos de sobrevenda e a divergência
existente entre o indicador de estocástico e o preço, poderá levar o trigo a ter um
movimento rápido e forte em alta, a qualquer momento.
Estarei atento a uma eventual vinda à zona de resistência
dos USD 550 para iniciar uma posição curta.
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