O USDJPY encontra-se em fase de consolidação há vários dias.
Opto por fechar o nosso trade longo em USDJPY, aberto no passado dia 10 de Fev. a 101,098, a 102,02.
Neste momento mantemos apenas em aberto o trade longo em AUDUSD, finalizando o mês de Fevereiro com uma rentabilidade da carteira de aproximadamente 13%.
Amanhã serão publicados os resultados e histórico da nossa carteira, referentes ao mês de Fevereiro.
Acompanhe o sobe e desce dos mercados financeiros e descubra as melhores oportunidades de investimento
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
USDCAD (UPDATE): +29 pips
A divulgação dos dados macroeconómicos desta tarde, fez disparar o nosso S/L em USDCAD. Fechamos o trade com um ganho ligeiro de 29 pips!
EDP e ZON Optimus apresentaram resultados ontem, após o fecho dos mercados
A EDP terminou 2013 com um lucro de 1005 milhões de euros, menos 1% que em 2012, traduzindo-se no resultado mais baixo da eléctrica nacional nos últimos 6 anos.
A Zon Optimus obteve em 2013 um lucro de 63,4 milhões de euros, menos 44,5% que em 2012 devido aos custos de reestruturação e alinhamento de práticas contabilísticas entre as duas empresas. As receitas recuaram 3,2%, em relação a 2012, atingindo o valor de 1426,8 milhões de euros.
A Zon Optimus obteve em 2013 um lucro de 63,4 milhões de euros, menos 44,5% que em 2012 devido aos custos de reestruturação e alinhamento de práticas contabilísticas entre as duas empresas. As receitas recuaram 3,2%, em relação a 2012, atingindo o valor de 1426,8 milhões de euros.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
AUDUSD e USDCAD (UPDATE): Aversão ao risco leva à compra do dólar
O dólar está a ser comprado, como moeda refúgio, com os receios dos investidores em relação à tensão vivida na Ucrânia.
Alteramos o S/L do nosso trade em USDCAD, aberto dia 25/02, para os 1,1110.
...
O AUDUSD caiu bastante, tendo encontrado suporte na média móvel de 50 dias (a azul no gráfico), coincidente com o nível 38,2 de fibonacci.
Abrimos um longo em AUDUSD a 0,89284 com S/L a 0,8790 e T/P nos 0,9240.
Alteramos o S/L do nosso trade em USDCAD, aberto dia 25/02, para os 1,1110.
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O AUDUSD caiu bastante, tendo encontrado suporte na média móvel de 50 dias (a azul no gráfico), coincidente com o nível 38,2 de fibonacci.
Abrimos um longo em AUDUSD a 0,89284 com S/L a 0,8790 e T/P nos 0,9240.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Jerónimo Martins e EDP Renováveis apresentam resultados referentes a 2013
Ontem, depois do fecho do mercado, a Jerónimo Martins apresentou resultados referentes a 2013, com um aumento dos lucros de 6% para os 382,3 milhões de euros. Dos 1.146 milhões de euros que o grupo facturou a mais em 2013, face ao ano anterior, 1.009 milhões vieram da actividade da retalhista na Polónia, através da rede de supermercados Biedronka. O facto do euro ter valorizado muito face ao zloty, sobretudo na primeira metade de 2013, teve um impacto negativo de 39 milhões de euros nas contas do grupo de distribuição.
Hoje foi a vez da EDP Renováveis, tendo reportado um aumentos dos lucros de 7% para os 135 milhões de euros, acima do consenso do mercado. A contribuir para este número esteve o aumento de 6% das receitas da empresa, para os 1.356 milhões de euros. A EDP Renováveis acrescenta ainda que o resultado foi prejudicado por eventos não recorrentes, diferenças cambiais e ganhos de capital, já que ajustado destes factores, o lucro seria de 145 milhões de euros.
Amanhã é dia da EDP e da ZON Optimus apresentarem resultados.
Hoje foi a vez da EDP Renováveis, tendo reportado um aumentos dos lucros de 7% para os 135 milhões de euros, acima do consenso do mercado. A contribuir para este número esteve o aumento de 6% das receitas da empresa, para os 1.356 milhões de euros. A EDP Renováveis acrescenta ainda que o resultado foi prejudicado por eventos não recorrentes, diferenças cambiais e ganhos de capital, já que ajustado destes factores, o lucro seria de 145 milhões de euros.
Amanhã é dia da EDP e da ZON Optimus apresentarem resultados.
Análise às acções do BCP: Comprar, Manter ou Vender?
O BCP sempre foi uma das acções preferidas dos investidores portugueses. Muitos são aqueles que detêm acções em carteira há vários anos, fruto de uma política agressiva de venda de acções por parte do banco aos seus clientes, em troca de vantagens comerciais.
Entre 2010 e 2012 as acções do maior banco privado português perderam mais de 85% do seu valor. O BCP foi mesmo o único, entre os maiores bancos portugueses, que não conseguiu recuperar em 2012. Caiu 16% sobretudo devido ao elevado montante de financiamento a devolver ao estado, no âmbito do aumento de capital, e os elevados prejuízos registados.
O ano de 2013 marcou a inversão de tendência do BCP. Foi um ano particularmente positivo para as acções da banca nacional, tendo sido o BCP o banco que melhor desempenho registou. As acções dispararam 116% (desde um mínimo nos 0,077 até a um máximo nos 0,1664), sendo que só em Dezembro registaram uma valorização de mais de 25%, num ano em que o sector beneficiou da recuperação da economia a nível mundial mas também da evolução positiva dos juros da dívida portuguesa. Segundo relatório do CaixaBI, as acções do BCP foram ainda beneficiadas pela perspectiva de alteração ao tratamento contabilístico dos activos por impostos diferidos, como aconteceu em Espanha, com um impacto estimado entre 1,2 e 1,4 mil milhões de euros no BCP. Esta almofada financeira cria oportunidades para antecipar parte da devolução do empréstimo estatal no valor de três mil milhões de euros em obrigações de capital contingente (CoCo’s).
O ano de 2014 começou animado para o BCP, com a acção a subir 6,97% para os 0,178 euros logo na primeira sessão do ano, tendo sido trocados de mãos 209 milhões de títulos do BCP, o que compara com os 116 milhões transaccionados em média por dia nos seis meses anteriores.
Desde o início do ano o BCP acumula uma valorização de 15,5%, suportada pela recuperação económica de Portugal e pela diminuição dos custos de financiamento de Portugal (no passado dia 19 de Fevereiro, Portugal regressou ao mercado, tendo-se financiado em 1.250 milhões de euros, através da emissão de bilhetes do Tesouro a três e doze meses e pago taxas de juro mais baixas do que nas emissões anteriores).
O BCP apresentou resultados relativos a 2013 no dia 3 de Fevereiro, tendo obtido um prejuízo de 740,5 milhões de euros. Se a economia continuar a recuperar o BCP deverá regressar aos lucros, ainda que marginais, em 2014 (segundo declarações do presidente executivo do BCP) e negociar a um múltiplo que corresponde a 6,5 vezes os resultados previstos em 2016, segundo estimativas dos analistas do BPI. O banco registou um rácio de capital “core tier 1”, que mede a solidez financeira da instituição, no final de 2013 de 13,8%, uma melhoria face aos 12,4% apresentados um ano antes.
Neste momento o banco é um dos mais baratos da Península Ibérica, conforme tabela abaixo. BCP, BES e Santander apresentam o PER mais baixo.
Para este ano de 2014 destaco alguns factores que, a meu ver, poderão condicionar a evolução da cotação das acções do BCP:
Factores Positivos
- As operações internacionais deverão dar um contributo positivo para os resultados do banco, nomeadamente Polónia, Moçambique e Angola (segundo comunicado emitido pelo BESI, poderão contribuir com lucros de 100 milhões de euros, 90 milhões e 40 milhões, respectivamente);
- A venda do negócio na Polónia aos preços de mercado poderá libertar 1,2 mil milhões de euros de capital;
- A capacidade do banco para reduzir os custos operacionais e manter a posição de liderança no segmento de retalho comercial em Portugal;
- Os custos com plano de redução de trabalhadores, que o BCP espera concretizar ainda antes do Verão, foram contabilizados nos resultados do ano passado;
- No futuro, os resultados do banco irão reflectir as melhorias em termos de eficiência operacional, bem como do aumento da margem financeira que irá beneficiar de um menor custo dos depósitos e da subida prevista das taxas de referência nos empréstimos a partir de 2015;
- A queda trimestral dos custos de financiamento em 21,3% junto do BCE;
- Em comunicado, pós apresentação de resultados, o banco confirmou que a operação na Roménia está à venda e que tem recebido mais manifestações de interesse que o esperado.
Factores Negativos
- A recuperação económica de Portugal tem sido o principal catalisador da recuperação do BCP. O risco sistémico, ou de mercado, é sem dúvida um dos factores a considerar quando se considera a hipótese de entrar no BCP;
- Em Junho de 2012, o Estado injectou 3.000 milhões de euros no BCP através sobretudo da compra de obrigações subordinadas de conversão contingente (as chamadas 'CoCo bonds'), pelo que as instituições estão obrigadas a pagar regularmente juros sobre estes instrumentos. A capacidade do BCP para pagar esta dívida estatal poderá ser um dos factores que condicionarão o título em 2014;
- Os testes de stress a quatro instituições financeiras portuguesas (CGD, BES, BPI, BCP) que irão decorrer entre Abril e Outubro deste ano. Estes testes servirão para aferir a solidez financeira do sector financeiro europeu e serão levados a cabo pela Autoridade Bancária Europeia. Os últimos testes tinham sido realizados entre 2009 e 2011;
- O peso do aumento da contribuição extraordinária sobre a banca previsto no Orçamento do Estado de 2014.
Mas afinal deveremos comprar, manter ou vender as acções do BCP?
Do que foi exposto, e considerando apenas factores fundamentais, o fiel da balança poderá pender para qualquer um dos lados.
Deveremos pois recorrer à análise técnica para nos ajudar a tomar uma decisão sobre o posicionamento de um investidor em relação às acções do BCP.
Entre Setembro de 2011 e Outubro de 2013, o BCP formou um cabeça-e-ombros invertido, figura típica de inversão de tendência que aparece frequentemente após quedas muito prolongadas. Quanto mais tempo se demorar a formar este tipo de padrões, maior a sua projecção no sentido contrário à tendência que o antecede. A sua activação (breakout) aconteceu com forte volume no dia 14 de Out. de 2013, com as acções a registarem uma valorização de 4,8%. O target teórico, resultante da projecção do H&S em alta, apontava para a zona dos 0,1910, nível de preço que foi atingido em meados de Janeiro deste ano.
A antecipação do mercado em relação aos elevados prejuízos referentes ao ano transacto, que o BCP ira apresentar no dia 3 de Fevereiro, levou o BCP a registar fortes quedas durante o final do mês de Janeiro. No dia após a divulgação dos resultados (que já se encontravam descontadas no preço) o BCP subiu 13%, confirmando um movimento típico de mercado de “vender no rumor e comprar na notícia”!
Depois de na semana passada o BCP ter estabelecido um novo máximo anual nos 0,1998, as acções têm lateralizado nos últimos dias. Enquanto o BCP não quebrar em baixa o último mínimo relativo nos 0,1885, deveremos privilegiar posições longas, a favor da tendência dominante de médio e longo prazo. A próxima resistência situa-se nos 0,28€, coincidente com o nível 38,2% de fibonacci do último grande swing de baixa, oferecendo um valorização de 44%, face à cotação de fecho de hoje nos 0,1943.
O cenário oposto acontece em caso de quebra dos 0,1885€. Neste caso, as acções poderão corrigir até aos 0,16€ e completar a formação de um duplo topo.
AUDUSD (UPDATE): Posição fechada com um ganho de 59 pips
Fechamos a posição curta em AUDUSD, aberta no passado dia 18 de Fev., a 0,8970 com um ganho de 59 pips, antes de atingir o nosso T/P.
Razão: começam a aparecer alguns sinais de divergência.
Razão: começam a aparecer alguns sinais de divergência.
Mota-Engil vende 17% do capital social da família Mota e de acções próprias
Na passada 3ª feira, construtora Mota-Engil anunciou que iria vender 16,8% do capital a institucionais, numa operação que visa aumentar o “free float” e consequentemente a liquidez da própria acção.
Esta operação já se encontra concluída depois de 2h de suspenção da negociação, determinada pela CMVM. O capital disperso corresponde a 11% do capital social da famíla Mota e 5,4% de acções próprias, adquiridas desde 2007 a um preço médio de 2,30€ por acção.
Esta venda permitiu um encaixe de 51,6% milhões de euros à construtora e de 107,9 milhões de euros à família Mota, numa altura em que a acção negoceia perto dos máximos anuais.
A acção voltou a ser negociada às 10h. Em reacção, a acção cai 3,2% e aproxima-se da linha de tendência ascendente, que havíamos referido na última análise à Mota-Engil a 17 de Fevereiro, e que poderá ser a neckline de um H&S (padrão de inversão de tendência).
Esta operação já se encontra concluída depois de 2h de suspenção da negociação, determinada pela CMVM. O capital disperso corresponde a 11% do capital social da famíla Mota e 5,4% de acções próprias, adquiridas desde 2007 a um preço médio de 2,30€ por acção.
Esta venda permitiu um encaixe de 51,6% milhões de euros à construtora e de 107,9 milhões de euros à família Mota, numa altura em que a acção negoceia perto dos máximos anuais.
A acção voltou a ser negociada às 10h. Em reacção, a acção cai 3,2% e aproxima-se da linha de tendência ascendente, que havíamos referido na última análise à Mota-Engil a 17 de Fevereiro, e que poderá ser a neckline de um H&S (padrão de inversão de tendência).
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
USDCAD: Novo movimento impulsivo em alta?
O USDCAD encontra-se a testar o nível 50% de fibonacci do último swing de alta que se iniciou no dia 19 de Fevereiro e culminou no dia 21 d Fevereiro com o novo máximo mensal nos 1,1190.
Abrimos um longo a 1,1081 com S/L abaixo dos 61,8% nos 1,1005 e T/P nos 1,12.
Abrimos um longo a 1,1081 com S/L abaixo dos 61,8% nos 1,1005 e T/P nos 1,12.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
PSI20: Saem a Cofina, Sonaecom e Sonae Indústria e entram os CTT, Impresa e Teixeira Duarte
Na passada sexta-feira, a Euronext Lisbon anunciou a revisão à composição do índice principal da bolsa portuguesa, com efeito a partir do dia 26 de Março.
Saem a Cofina, a Sonaecom e a Sonae Indústria e entram os CTT, a Impresa e a Teixeira Duarte.
sábado, 22 de fevereiro de 2014
NOTÍCIA: FACEBOOK compra WhatsApp por 19 mil milhões de dólares
Segundo contas do Jornal de Negócios, em vez da WhatsApp (aplicativo de mensagens instantâneas para Smartphones) Zuckerberg podia ter comprado os bancos do PSI-20 e ainda sobravam 210 milhões.
Notícia completa do Jornal de Negócios
Notícia completa do Jornal de Negócios
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
USDCAD (Dados mistos favorecem o CAD)
Dados mistos favorecem o CAD.
- Core CPI m/m: 0,2% (Act.) | 0,1% (Prev.) | -0,4% (Ant.)
- CPI m/m: 0,3% (Act.) | 0,1% (Prev.) | -0,2% (Ant.)
- Core Retail Sales m/m: -1,4% (Act.) | 0,2% (Prev.) | 0,4% (Ant.)
- Retail Sales m/m: -1,8% (Act.) | -0,5% (Prev.) | 0,6% (Ant.)
NOTÍCIA: Sonaecom desvaloriza 8,5% no último dia de negociação no PSI20
A partir de 2ª feira o PSI20 passa a ter apenas 19 cotadas na sua composição, até à próxima revisão a acontecer em Março.
Notícia (Jornal de Negócios)
Notícia (Jornal de Negócios)
PSI20: BULL MARKET EM RETROSPECTIVA (1/3)
Este será o primeiro de três artigos sobre o Bull Market que a bolsa nacional vive desde Julho de 2012.
2012: PSI20 à boleia do mercado europeu e americano
Depois de uma queda de 50% entre Outubro de 2009 (na sequência da crise do subprime) e Junho de 2012, o PSI20 iniciou uma “recuperação” que acabou por se transformar num espectacular Bull Market que ainda perdura.
O ano de 2012 acabou por ser um ano animado para o PSI20. A praça de Lisboa foi à boleia do desempenho positivo das praças europeias e americanas, mas também pelas alterações que sofreu na sua composição ao longo do ano.
Em 2012 o valor de mercado das empresas do índice aumentou em 298,5 milhões de euros e o índice valorizou mais de 27% entre 26 de Junho e 31 de Dezembro.
No ano em que foi anunciado o Quantitative Easing 3 pela Reserva Federal Norte Americana, o programa de facilitismo monetária em que a FED anuncia a compra de 40 mil milhões de dólares em títulos de dívida hipotecária por mês, os sectores da banca, energia e telecomunicações foram os sectores que mais se evidenciaram no PSI20.
As acções da banca tiveram um comportamento misto, com as acções do BPI a conseguirem uma valorização impressionante de 94%. Para isso em muito contribuiu a forma bem sucedida como o BPI realizou o aumento de capital e o regresso aos lucros por parte do banco. Por outro lado, o Millenium BCP caiu 16% sobretudo devido ao elevado montante de financiamento a devolver ao estado, no âmbito do aumento de capital, e os elevados prejuízos.
Outros dois acontecimentos marcaram o comportamento do PSI20 no ano de 2012: as ofertas públicas de aquisição (OPA) lançadas sobre a Brisa e a Cimpor no final de Março e que culminaram na saída destas duas cotadas do índice (Junho e Agosto, respectivamente). O índice PSI20 ficou temporariamente reduzido a 18 empresas, voltando em Setembro a ter as habituais 20 empresas, com o Banif e a Cofina a integrarem o índice.
O final de Setembro, o mês de Outubro e o início de Novembro foram marcados pela aversão ao risco na praça lisboeta devido ao receio dos investidores sobre um eventual pedido de resgate financeiro da nossa vizinha Espanha, a apresentação do penoso Orçamento de Estado para 2013, a exigir muitos sacrifícios aos portugueses e a falta de acordo entre republicanos e democratas nos Estados Unidos em relação ao tecto da dívida.
2012: PSI20 à boleia do mercado europeu e americano
Depois de uma queda de 50% entre Outubro de 2009 (na sequência da crise do subprime) e Junho de 2012, o PSI20 iniciou uma “recuperação” que acabou por se transformar num espectacular Bull Market que ainda perdura.
O ano de 2012 acabou por ser um ano animado para o PSI20. A praça de Lisboa foi à boleia do desempenho positivo das praças europeias e americanas, mas também pelas alterações que sofreu na sua composição ao longo do ano.
Em 2012 o valor de mercado das empresas do índice aumentou em 298,5 milhões de euros e o índice valorizou mais de 27% entre 26 de Junho e 31 de Dezembro.
No ano em que foi anunciado o Quantitative Easing 3 pela Reserva Federal Norte Americana, o programa de facilitismo monetária em que a FED anuncia a compra de 40 mil milhões de dólares em títulos de dívida hipotecária por mês, os sectores da banca, energia e telecomunicações foram os sectores que mais se evidenciaram no PSI20.
As acções da banca tiveram um comportamento misto, com as acções do BPI a conseguirem uma valorização impressionante de 94%. Para isso em muito contribuiu a forma bem sucedida como o BPI realizou o aumento de capital e o regresso aos lucros por parte do banco. Por outro lado, o Millenium BCP caiu 16% sobretudo devido ao elevado montante de financiamento a devolver ao estado, no âmbito do aumento de capital, e os elevados prejuízos.
Outros dois acontecimentos marcaram o comportamento do PSI20 no ano de 2012: as ofertas públicas de aquisição (OPA) lançadas sobre a Brisa e a Cimpor no final de Março e que culminaram na saída destas duas cotadas do índice (Junho e Agosto, respectivamente). O índice PSI20 ficou temporariamente reduzido a 18 empresas, voltando em Setembro a ter as habituais 20 empresas, com o Banif e a Cofina a integrarem o índice.
O final de Setembro, o mês de Outubro e o início de Novembro foram marcados pela aversão ao risco na praça lisboeta devido ao receio dos investidores sobre um eventual pedido de resgate financeiro da nossa vizinha Espanha, a apresentação do penoso Orçamento de Estado para 2013, a exigir muitos sacrifícios aos portugueses e a falta de acordo entre republicanos e democratas nos Estados Unidos em relação ao tecto da dívida.
As especulações sobre a fusão entre a ZON e a Sonaecom, a dona da Optimus, que animaram a bolsa portuguesa durante todo o ano, são finalmente confirmadas, aquando do anúncio da fusão destas duas operadoras no dia 14 de Dezembro, após o fecho do mercado.
Julho
• 26/07/2012: O presidente do BCE garante que o euro é "irreversível" e que o BCE vai fazer o que for necessário para o preservar. O PSI 20 fecha a subir 2,5%, impulsionado pelas acções da EDP e da Galp;
• 27/07/2012: As yields das obrigações portuguesas a dois anos descem 45,1 pontos base para 8,054%. O PSI20 fecha em alta, impulsionado pela Galp que apresenta resultados acima das expectativas dos analistas.
Agosto
• 06/08/2012: Juros da dívida portuguesa caem mais de 50 pontos em todos os prazos devido ao facto da Alemanha ter demonstrado apoio ao plano de Mario Draghi para o BCE comprar dívida no mercado secundário. A Grécia e a Troika chegam a acordo acerca da necessidade de ser reforçado o esforço da política económica para que seja possível ao país atingir as metas a que se propôs e cumprir o acordado;
• 07/08/2012: Bolsas em alta animadas pelos resultados apresentados por algumas empresas e pela expectativa de que os bancos centrais irão tomar medidas para ajudar a impulsionar o crescimento económico. O PSI20 é contagiado pelas boas notícias, levando o índice a fechar com uma subida de 2,76% (a maior subida desde Novembro de 2011);
• 10/08/2012: As acções da Brisa afundam 5% e penalizam o índice nacional, depois de ter sido sabido o resultado da OPA sobre a Brisa. A Tagus (controlada em 55% por José de Mello e 45% pelo fundo britânico Arcus) passa a controlar 84,82% das acções da concessionária;
• 14/08/2012: PSI20 reduzido, temporariamente, a 18 empresas.
Setembro
• 05/09/2012: Brisa dispara mais de 20% com pedido à CMVM, por parte da Tagus e do Grupo Mello, para sair da bolsa;
• 06/09/2012: BCE anuncia compra ilimitada de dívida soberana, com maturidade até três anos, dos países em apuros da Zona Euro que peçam ajuda para acederem ao fundo de resgate permanente. O PSI20 sobiu 2,43%;
• 07/09/2012: O sector da banca impulsionou o PSI20 com os planos anunciados por Mario Draghi para reforçar a confiança dos investidores numa solução para a crise do euro. O PSI20 fechou a ganhar 2,06%, com o BPI a destacar-se com uma valorização de 11,70%;
• 13/09/2012: A FED anuncia a compra de 40 mil milhões de dólares em títulos de dívida hipotecária por mês, após o fecho do PSI20. No dia seguinte, a praça lisboeta abre com gap em alta, acompanhando as congéneres europeias;
• 18/09/2012: Os receios sobre um eventual pedido de resgate da Espanha penalizam as bolsas europeias. O PSI20 liderou as quedas na europa, aquando do fecho da sessão;
• 24/09/2012: A Cofina e o Banif reentram no PSI-20 com ganhos de 4% e 2%, respectivamente;
• 26/09/2012: Os receios dos investidores regressaram com o impasse de Espanha em relação a pedir, ou não, intervenção externa. A bolsa nacional fechou a perder mais de 2%, prolongando o ciclo de perdas que teve na semana.
Outubro
• 05/10/2012: As yields das obrigações portuguesas caem mais de 40 pontos base. No prazo a dois anos, os juros negociaram em mínimos de Março de 2011, abaixo dos 4%. O sector da banca impulsionou o mercado nacional com o BES a subir mais de 3%;
• 15/10/2012: O Governo apresentou o Orçamento de Estado 2013, marcado pelo aumento de impostos. O recuo no aumento da TSU, a alteração dos escalões de IRS e a aplicação de uma sobretaxa extraordinária de 4% foram as medidas mais polémicas. O aumento da taxa liberatória para 28% sobre juros dos depósitos, mais-valias e dividendos levaram o PSI20 a fechar negativo;
• 23/10/2012: A agência de notação financeira Moody’s cortou a classificação de crédito que atribui à dívida emitida por cinco regiões autónomas de Espanha. Rumores sobre negociações sobre uma possível fusão entre a ZON e a Optimus. O PSI20 desvalorizou 1,5%.
Novembro
• 07/11/2012: Apesar da reeleição (no dia anterior) de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos, as bolsas caem penalizadas com os receios dos investidores em relação ao “precipício orçamental” (o chamado “fiscal cliff”). Os investidores vão agora estar focados nos 607 mil milhões de dólares de aumentos de impostos e de cortes nas despesas federais, que deverão ser automaticamente accionados em Janeiro;
• 16/11/2012: Os receios em torno do debate sobre o orçamento nos EUA continuam a penalizar as bolsas a nível mundial. O PSI20 acumulou perdas;
• 19/11/2012: A expectativa dos investidores quanto à resolução do “precipício orçamental” nos Estados Unidos (após declarações do republicano John Boehner em relação ao evoluir das conversações com Barack Obama e a um possível acordo entre as partes) e da libertação de nova tranche de ajuda à Grécia no dia seguinte, levaram o PSI20 a voltar às subidas.
Dezembro
• 05/12/2012: O interesse da eléctrica chinesa Three Gorges na participação estatal na EDP fez com que o PSI20 subisse 1,76%. A EDP foi mesmo a cotada que mais subiu. Continuam as especulações em torno da fusão da ZON com a Sonaecom;
• 17/12/2012 O PSI20 subiu com a ZON e a Sonaecom a dispararem mais de 10%, depois de ter sido anunciado, na 6ª feira anterior depois do fecho do mercado, um acordo para a fusão das duas operadoras.
USDCAD (UPDATE)
Em dia de divulgação de dados macroeconómicos importantes no Canadá, vendas a retalho (Retail Sales) e índice de preços ao consumidor (CPI), o USDCAD encontra-se a subir 60 pips, fechando o nosso trade aberto há dois dias com um ganho de 200 pips!
Divulgação de dados às 13h30 GMT:
Divulgação de dados às 13h30 GMT:
- Core CPI m/m: 0,1% (Prev.) | -0,4% (Ant.)
- CPI m/m: 0,1% (Prev.) | -0,2% (Ant.)
- Core Retail Sales m/m: 0,2% (Prev.) | 0,4% (Ant.)
- Retail Sales m/m: -0,5% (Prev.) | 0,6% (Ant.)
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Minutas da FOMC
Hoje pelas 19h, publicaram-se as minutas da FOMC (Federal Open Market Committee), comité responsável pela política monetárias da Reserva Federal Norte Americana, relativas à última reunião de Janeiro, tendo-se apurado as seguintes conclusões:
- A maioria dos participantes assumiu uma postura mais hawkish (contra os estímulos) a favor da continuação dos cortes de 10 mil milhões de dólares por mês;
- Alguns participantes falaram na possibilidade de um aumento da taxa de juro de referência, em breve;
- Alguns participantes chamaram a atenção para o facto do tapering poder ser ajustado, caso o comportamento da economia se desvie muito do expectável;
- Os membros da FOMC mostraram-se particularmente preocupados com a turbulência a que se tem assitido nos mercados emergentes
Em reacção imediata, o dólar americano valorizou face à maior parte das divisas, com destaque para o nosso trade em USDCAD que subiu 130 pips!
- A maioria dos participantes assumiu uma postura mais hawkish (contra os estímulos) a favor da continuação dos cortes de 10 mil milhões de dólares por mês;
- Alguns participantes falaram na possibilidade de um aumento da taxa de juro de referência, em breve;
- Alguns participantes chamaram a atenção para o facto do tapering poder ser ajustado, caso o comportamento da economia se desvie muito do expectável;
- Os membros da FOMC mostraram-se particularmente preocupados com a turbulência a que se tem assitido nos mercados emergentes
Em reacção imediata, o dólar americano valorizou face à maior parte das divisas, com destaque para o nosso trade em USDCAD que subiu 130 pips!
NOTÍCIA: Lucros de Portugal Telecom em 2013 superam as previsões dos analistas
O resultado líquido da PT, referente ao ano transato, subiu 46,6% para os 331 milhões de euros.
Notícia do Jornal de Negócios
O resultado líquido da PT, referente ao ano transato, subiu 46,6% para os 331 milhões de euros.
Notícia do Jornal de Negócios
Depois de ter feito um mínimo nos 3,35eur por acção, a PT encontra-se a negociar praticamente inalterada face ao valor de abertura, nos 3,399
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Mota-Engil (ANÁLISE)
A Mota-Engil é uma das mais espetaculares acções da nossa praça, conhecida por ter um beta elevado, ou seja, é das que mais sobe quando o índice PSI20 sobe e das que mais desce quando o índice desce.
A sua actividade ...desenvolve-se fundamentalmente em 3 grandes áreas: contrução e gestão de infraestruturas, concessões de transportes e mineração. A Mota-Engil marca presença em 3 continentes e 20 países, repartidos pela Europa, África e América Latina.
Segundo os resultados do 3º trimestre de 2013, o peso de Portugal na atividade da empresa é cada vez menor. Segundo dados publicados no relatório e contas, a actividade do grupo na América Latina e em África representa mais de 60% do volume de negócios consolidado do grupo.
Segundo os resultados do 3º trimestre de 2013, o peso de Portugal na atividade da empresa é cada vez menor. Segundo dados publicados no relatório e contas, a actividade do grupo na América Latina e em África representa mais de 60% do volume de negócios consolidado do grupo.
No final do ano passado, a Mota-Engil decidiu, em assembleia geral de acionistas, separar a sub-holding Mota-Engil África da casa mãe, com o objetivo de reforçar as condições económicas e financeiras para que o grupo continue a desenvolver a sua atividade com sucesso numa das zonas geográficas mais promissoras.
A partir de dia 16 de Janeiro os investidores deixaram de poder exercer o direito de subscrever novas acções da Mota-Engil África, com a nova empresa a dever passar a cotar em bolsa no primeiro semestre deste ano.
Para as acções da Mota-Engil esta separação é bastante negativa, dado o forte impacto que a facturação obtida no continente africano tem nas contas do grupo.
De dia 16 de Janeiro a dia 4 de Fevereiro, as acções desvalorizaram 21%, como muitos investidores a aproveitarem para tomar mais valias depois de uma valorização impressionante de 175% o ano passado. À cotação de hoje a acção acumula um ganho de 15,1% em 2014.
Neste momento o Bull Market nas acções da Mota-Engil mantem-se em vigor e não aparenta sinas de fraqueza, mas uma quebra em baixa da linha de tendência ascendente (azul) poderá mudar o rumo dos acontecimentos, pelo menos no curto prazo.
A nível de resistências temos o máximo anual nos 5,50.
Continuaremos a actualizar!
domingo, 16 de fevereiro de 2014
BES (ANÀLISE)
O Banco Espírito Santo (BES) apresentou na última quinta-feira, dia 13 de Fevereiro, resultados relativos ao
exercício de 2013, de -517,6 milhões de euros.
Em caso de correcção, as acções poderão encontrar suporte nos 1,19€ (nível 38,2% de fibo do último swing de alta que se iniciou a 4 de Fevereiro).
Estes prejuízos resultaram, na sua maioria, da redução da
receita, através da diminuição dos juros cobrados nos empréstimos, da
reavaliação (em baixa) dos imóveis detidos pelo banco e do reforço das
provisões para fazer face a imparidades do crédito no valor de 1.422,8 (imposição
do Banco de Portugal). O esforço de provisionamento do BES aumentou 18,6% em 2013, revela o Banco em comunicado, após a divulgação dos
resultados de 2013.
No dia seguinte à apresentação de resultados, as acções
do BES abriram com um gap em baixa de 2,75%, face à cotação de fecho do dia
anterior. A forte pressão compradora, levou o BES a registar a maior subida,
desde o início do ano, com uns expressivos 7,5% de valorização.
Neste momento, as acções do BES encontraram resistência
nos 1,30€ (último máximo relativo registado no dia 16 de Janeiro de 2014) e
apresentam níveis de sobrevenda relativa depois de praticamente 9 sessões a
subir, pelo que seria saudável uma correcção de curto prazo de modo a poderem
ter novo movimento impulsivo.
Em caso de correcção, as acções poderão encontrar suporte nos 1,19€ (nível 38,2% de fibo do último swing de alta que se iniciou a 4 de Fevereiro).
Em caso de breakout do máximo dos 1,30, as próximas
resistências localizam-se nos 1,42 e 1,50€.
Uma vez que a grande maioria dos investidores portugueses concentra a maior fatia dos seus investimentos bolsistas na praça portuguesa, a partir de hoje irá ser feita cobertura das acções do PSI20, começando por uma das estrelas de 2013: o BES!
Sintam-se à vontade para requisitar análises e tirar dúvidas!
Sintam-se à vontade para requisitar análises e tirar dúvidas!
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
OURO (ANÁLISE)
O ouro negoceia no valor mais alto desde Novembro de 2013.
A subida superior a 1% do dia de hoje, fez com que o ouro quebrasse em alta a média móvel de 200 dias, passando agora a negociar acima desta (algo que não acontecia há mais de 1 ano).
Neste momento, encontramos resistência nos 1325USD (21,6% fibo do último swing de baixa, iniciado em Out. de 2012, e 1350 USD.
O ouro negoceia no valor mais alto desde Novembro de 2013.
A subida superior a 1% do dia de hoje, fez com que o ouro quebrasse em alta a média móvel de 200 dias, passando agora a negociar acima desta (algo que não acontecia há mais de 1 ano).
Neste momento, encontramos resistência nos 1325USD (21,6% fibo do último swing de baixa, iniciado em Out. de 2012, e 1350 USD.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Gás Natural (ANÁLISE)
Entre Junho de 2010 e Janeiro deste ano, os futuros do gás natural formaram um padrão de inversão de tendência, conhecido como Cabeça-e-Ombros invertido. A sua activação foi feita no passado dia 21 de Janeiro. O targe...t teórico deste padrão são 2,83 USD.
Entre Junho de 2010 e Janeiro deste ano, os futuros do gás natural formaram um padrão de inversão de tendência, conhecido como Cabeça-e-Ombros invertido. A sua activação foi feita no passado dia 21 de Janeiro. O targe...t teórico deste padrão são 2,83 USD.
O contracto de Março do gás natural tem subido bastante nas últimas semanas, com as perspectivas de continuação das baixas temperaturas nos Estados Unidos.
Ontem o gás natural registou um forte subida com as notícias de tempestades no sudeste dos Estados Unidos. A vela de ontem completou um padrão de velas japonesas, conhecido como morning star (bullish). Além disso o gás natural reagiu em alta no nível 61,8% fibo do último swing de alta.
Hoje irão ser divulgados os inventários de gás natural às 15h30 (Prev. -234B).
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
AUDUSD (UPDATE)
Na sequência da análise do passado dia 7 de Fev, e tal como perspectivado, o AUDUSD subiu até à sua neckline nos 0,9085.
Desta forma completámos a cabeça do padrão de inversão de tendência H&S. Encontramo-nos agora com potencial para a formação do ombro direito.
Nesse sentido abrimos um curto a 0,9032 com S/L a 0,9120 e T/P a 0,8910 (média móvel simples de 50 dias).
Desta forma completámos a cabeça do padrão de inversão de tendência H&S. Encontramo-nos agora com potencial para a formação do ombro direito.
Nesse sentido abrimos um curto a 0,9032 com S/L a 0,9120 e T/P a 0,8910 (média móvel simples de 50 dias).
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
EURUSD (ANÁLISE)
Os receios deflacionários na zona euro (última leitura da inflação core nos 0,7% y/y) e as recentes declarações da presidente da Fed, Yellen, são motivos fortes para acreditar numa queda do EURUSD a médio prazo.
Neste momento o par EURUSD encontra-se a testar o nível 50% fibo do último swing de baixa, iniciado a 27 de Dez. e terminado a 2 de Fev.
Shortamos EURUSD a 1,3668 com S/L a 1,3760 e T/P nos 1,3520.
Os receios deflacionários na zona euro (última leitura da inflação core nos 0,7% y/y) e as recentes declarações da presidente da Fed, Yellen, são motivos fortes para acreditar numa queda do EURUSD a médio prazo.
Neste momento o par EURUSD encontra-se a testar o nível 50% fibo do último swing de baixa, iniciado a 27 de Dez. e terminado a 2 de Fev.
Shortamos EURUSD a 1,3668 com S/L a 1,3760 e T/P nos 1,3520.
Em declarações, Yellen disse que irá manter a política monetária nos moldes actuais.
Manter-se-á o tapering, esperando-se já um corte de 10 mil milhões de USD no mês de Março.
Em reacção o dólar índex subiu 0,2%.
Um ponto interessante, diz respeito ao facto de Yellen dito que será necessário que a Fed esteja atenta a mais indicadores do que apenas a taxa de desemprego, aquando da avaliação das condições do mercado laboral.
Manter-se-á o tapering, esperando-se já um corte de 10 mil milhões de USD no mês de Março.
Em reacção o dólar índex subiu 0,2%.
Um ponto interessante, diz respeito ao facto de Yellen dito que será necessário que a Fed esteja atenta a mais indicadores do que apenas a taxa de desemprego, aquando da avaliação das condições do mercado laboral.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Análise USDCAD
Durante 3 anos o USDCAD formou um round bottom cujo breakout se deu no passado mês de Dezembro.
Do ponto de vista fundamental, existem também alguns aspectos que merecem a nossa atenção:
- as taxas de juro no Canadá estão mais altas que nos Estados Unidos
- a inflação core está estacionada nos 1%, bem abaixo da dos Estados Unidos
- os preços do petróleo caíram muito em 2013 e continuam a cair em 2014, o que prejudica o Canadá enquanto um dos maiores exportadores de petróleo a nível mundial
Na passada 6º feira, pelas 13h30 GMT, saíram bons dados do mercado laboral no Canadá:
- Taxa de desemprego m/m: 7,0% vs Prev. 7,1%
- Variação de emprego a full-time (Jan) m/m : 50,5 m/m vs Prev. -60,0
Em reacção, o USDCAD caiu 70 pips, beneficiado pelos maus dados do NFP nos Estados Unidos.
Esta queda levou à activação do H&S, que se encontrava em formação desde 22 de Janeiro, criando uma boa oportunidade para entradas curtas com S/L nos 1,1082 e T/P 1,09160.
Depois desse breakout o USDCAD subiu 600 pips em apenas 1,5 meses, estabelecendo um novo máximo anual nos 1,1223, coincidente c...om a forte resistência dos 50% de fibo do swing de baixa que se iniciou em Março de 2009.
Do ponto de vista fundamental, existem também alguns aspectos que merecem a nossa atenção:
- as taxas de juro no Canadá estão mais altas que nos Estados Unidos
- a inflação core está estacionada nos 1%, bem abaixo da dos Estados Unidos
- os preços do petróleo caíram muito em 2013 e continuam a cair em 2014, o que prejudica o Canadá enquanto um dos maiores exportadores de petróleo a nível mundial
Na passada 6º feira, pelas 13h30 GMT, saíram bons dados do mercado laboral no Canadá:
- Taxa de desemprego m/m: 7,0% vs Prev. 7,1%
- Variação de emprego a full-time (Jan) m/m : 50,5 m/m vs Prev. -60,0
Em reacção, o USDCAD caiu 70 pips, beneficiado pelos maus dados do NFP nos Estados Unidos.
Esta queda levou à activação do H&S, que se encontrava em formação desde 22 de Janeiro, criando uma boa oportunidade para entradas curtas com S/L nos 1,1082 e T/P 1,09160.
Análise ao AUDUSD
Glenn Stevens, governador do Royal Bank of Australia (RBA), sempre se mostrou receptivo a políticas intervencionistas na moeda. A preocupação com o AUD forte motivou Stevens a dizer que o AUD precisa de estar “mais próximo” dos USD 0,8500, ...o que levou o AUD a uma venda generalizada nos últimos meses. .
A adicionar ao facto de que, em termos fundamentais, a moeda está pressionada pelas declarações de Stevens e o ínicio do tapering nos EUA, é também uma moeda ligada às matérias-primas, numa altura em que o ouro e o petróleo estão pressionados com a possibilidade de redução dos estímulos nos EUA.
Também as preocupações em torno do abrandamento do crescimento da economia chinesa (o maior importador da economia australiana) têm pressionado a moeda australiana.
Não obstante, a situação da economia australiana não é assim tão má: o emprego está a subir e a inflação está estável acima dos 2%. No longo prazo, o AUDUSD deverá cair sobretudo devido á força do USD.
No curto prazo, o aumento de 0,5% das vendas a retalho na Austrália, em linha com esperado, e o excedente na balança comercial da Austrália, no valor de 468milhões de AUD, surpreendeu o mercado, no passado dia 6 de Feveireiro, que esperava um défice de 270milhões de AUD.
Estes dados e os níveis extremos de sobrevenda, registados em Janeiro no par AUDUSD, têm contribuído para uma valorização do mesmo nas últimas duas semanas.
Aparentemente, o AUDUSD encontra-se em fase de formação de H&S invertido com neckline a 0,9085.
A adicionar ao facto de que, em termos fundamentais, a moeda está pressionada pelas declarações de Stevens e o ínicio do tapering nos EUA, é também uma moeda ligada às matérias-primas, numa altura em que o ouro e o petróleo estão pressionados com a possibilidade de redução dos estímulos nos EUA.
Também as preocupações em torno do abrandamento do crescimento da economia chinesa (o maior importador da economia australiana) têm pressionado a moeda australiana.
Não obstante, a situação da economia australiana não é assim tão má: o emprego está a subir e a inflação está estável acima dos 2%. No longo prazo, o AUDUSD deverá cair sobretudo devido á força do USD.
No curto prazo, o aumento de 0,5% das vendas a retalho na Austrália, em linha com esperado, e o excedente na balança comercial da Austrália, no valor de 468milhões de AUD, surpreendeu o mercado, no passado dia 6 de Feveireiro, que esperava um défice de 270milhões de AUD.
Estes dados e os níveis extremos de sobrevenda, registados em Janeiro no par AUDUSD, têm contribuído para uma valorização do mesmo nas últimas duas semanas.
Aparentemente, o AUDUSD encontra-se em fase de formação de H&S invertido com neckline a 0,9085.
Em conferência de imprensa, o BCE absteve-se de introduzir novas medidas de facilitismo monetário.
Draghi disse que se vive actualmente num período de baixa inflação na zona euro, mas que se espera um aumento gradual da mesma al longo do tempo.
As taxas de refinanciamento e depósito mantiveram-se inalteradas nos 0,25% e 0,0%, respectivamente.
Em reacção o EURUSD subiu 120 pips
Draghi disse que se vive actualmente num período de baixa inflação na zona euro, mas que se espera um aumento gradual da mesma al longo do tempo.
As taxas de refinanciamento e depósito mantiveram-se inalteradas nos 0,25% e 0,0%, respectivamente.
Em reacção o EURUSD subiu 120 pips
Análise USDJPY
A política monetária levada a cabo por Kuroda, presidente do Banco do Japão (BoJ), tem como objectivo inverter a situação deflacionária em que o Japão se encontra há 20 anos.
As medidas de flexibilização monetária, levadas a cabo pelo BoJ,... têm dois objectivos fundamentais:
- desvalorizar o iene, de modo a promover as exportação por parte do tecido empresarial japonês e diminuir a poupança privada no Japão (gerada maioritariamente por este sector)
- aumentar o investimento, adoptando uma taxa de juro real negativa.
Esta política monetária facilitista do BoJ levou a que o USDJPY invertesse a sua tendência descendente de longo prazo. Em apenas 2 anos subiu mais de 2900 pips, desde o mínimo dos 75,56, registado em Outubro de 2011, até ao máximo nos 105,40 feito em Dezembro de 2013.
As medidas de flexibilização monetária, levadas a cabo pelo BoJ,... têm dois objectivos fundamentais:
- desvalorizar o iene, de modo a promover as exportação por parte do tecido empresarial japonês e diminuir a poupança privada no Japão (gerada maioritariamente por este sector)
- aumentar o investimento, adoptando uma taxa de juro real negativa.
Esta política monetária facilitista do BoJ levou a que o USDJPY invertesse a sua tendência descendente de longo prazo. Em apenas 2 anos subiu mais de 2900 pips, desde o mínimo dos 75,56, registado em Outubro de 2011, até ao máximo nos 105,40 feito em Dezembro de 2013.
Nos últimos dois meses formou um padrão de inversão de tendência de médio prazo, conhecido como Head & Shoulders, cujo breakout aconteceu no passado dia 24 de Janeiro. O target teórico (já atingido), resultante da projecção da altura da cabeça no ponto de breakout, é de 260 pips, ou seja, 100,60.
A zona entre os 100 e os 100,60 constitui uma importante zona de suporte, reforçada pela média móvel de 200 (preto). Esta zona também coincide com os 61,8% Fibo do último swing de alta, iniciado a 25 de Outubro de 2013.
Posto isto, esta zona oferece uma relação retorno/risco interessante com objectivo nos 105,40 e stop loss abaixo dos 100.
Dólar deverá ganhar força face a maioria das divisas
A melhoria do mercado laboral nos Estados Unidos levou a Reserva Federal Norte Americana (FED) a iniciar a redução do programa de estímulos (QE) em 10 mil milhões de dólares (5 mil milhões de obrigações do Tesouro Norte-Americano e 5 mil mi...lhões em mortgage-backed securities), no passado mês de Dezembro.
Na última reunião de Janeiro, a FOMC (Federal Open Market Committee), comité responsável pela política monetária da Reserva Federal Norte Americana, voltou a cortar o montante em 10 mil milhões de dólares, perfazendo os actuais 65 mil milhões de dólares mensais.
Assim sendo, temos caminho aberto para o fortalecimento do USD, a médio prazo. Do lado das moedas mais fracas temos o AUD, o CAD, o JPY e moedas de países emergentes, enquanto candidatas a serem vendidas.
Nas próximas análises iremos ver alguns dos pares cambiais que oferecem melhores oportunidades de investimento de médio prazo.
Na última reunião de Janeiro, a FOMC (Federal Open Market Committee), comité responsável pela política monetária da Reserva Federal Norte Americana, voltou a cortar o montante em 10 mil milhões de dólares, perfazendo os actuais 65 mil milhões de dólares mensais.
Assim sendo, temos caminho aberto para o fortalecimento do USD, a médio prazo. Do lado das moedas mais fracas temos o AUD, o CAD, o JPY e moedas de países emergentes, enquanto candidatas a serem vendidas.
Nas próximas análises iremos ver alguns dos pares cambiais que oferecem melhores oportunidades de investimento de médio prazo.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
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